quinta-feira, 26 de julho de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
sábado, 7 de julho de 2012
Plagiados Avoengos ! EVANIR, duplico . . .
a minha avó, boa amiga,
foi a minha professora
não, não era doutora
mas da vida “licenciada”
uma mulher avisada
semeando os seus avisos
actualizados, precisos
que eu assimilei
nunca os abandonei
e a prova é bem real
transmiti-os, afinal,
em sons suaves, discretos,
a um, dos seus bisnetos,
que o seu colo, sentiu,
conselhos? (bebé) não os ouviu,
mas entoa, a sua cantiga !
in-poetaeusou...
quinta-feira, 21 de junho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
um aloés ? certamente !
sabes amor,
os teus olhos trazem flores,
várias, muitas,
entranhando os meus aromas,
sim, é óbvio,
quem não gosta das flores,
que emergem do teu canteiro ?
contudo,
alavanco uma pergunta,
notaste que só uma flor caiu
e . . .
aconchegou-se no teu regaço ?
qual ?
um aloés ? nitidamente !
poema e foto : poetaeusou
segunda-feira, 21 de maio de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
domingo, 22 de abril de 2012
quarta-feira, 4 de abril de 2012
o passado é amanhã . . .
não me perguntes
como “vivi “ o futuro,
porque eu quero
sepultar o tempo,
o passado é amanhã
e por ti vou esperar
nos gastos silêncios
enrolados nos areais
ansiando, um tempo novo.
como “vivi “ o futuro,
porque eu quero
sepultar o tempo,
o passado é amanhã
e por ti vou esperar
nos gastos silêncios
enrolados nos areais
ansiando, um tempo novo.
palavras e vídeo:poetaeusou
quarta-feira, 21 de março de 2012
DIA MUNDIAL DA POESIA
Ruy Belo - Edição de 1970
*ocaso, matéria para mais esquecimento
do fundo deste dia solitário e tristeapós sucessivas quebras de calorantes da morte pequenina celular e muito pessoalnatural como descer da camioneta ao fim da ruaneste país sem olhos e sem bocain-ruy belo*Quando a pátria que temos não a temosPerdida por silêncios e por renúnciaAté a voz do mar se torna exílioE a luz que nos rodeia é como gradesin-Sophia de Mello Breyner*o Poeta
Trabalha agora na importaçãoe exportação. Importametáforas, exporta alegorias.Podia ser um trabalhadorpor conta própria,in-Nuno Júdice
*Eram, na rua, passos de mulher.Era o meu coração que os soletrava.Era, na jarra, além do malmequer,espectral o espinho de uma rosa brava..in-david mourão-ferreira*O meu país sabe a amoras bravasno verão.Ninguém ignora que não é grande,nem inteligente, nem elegante o meu país,mas tem esta voz docede quem acorda cedo para cantarin-eugenio de andrade*
mas as suas palavras
já não eram mais do que
símbolos de uma língua estranha,
falada por outras criaturas .
in-jaime rocha
*
Onde ficava o mundo?Só pinhais, matos, charnecas e milhopara a fome dos olhos.Para lá da serra, o azul de outra serrae outra serra ainda.E o mar? E a cidade? E os Riosin-fernando namora.*não me perguntes quem sou. não me perguntes nada.eu não sei responder a todas as perguntas do mundo.in-jose luís Peixoto*A magnólia,o som que se desenvolve nelaquando pronunciada,é um exaltado aromaperdido na tempestade,in-luiza neto Jorge*Como é possível perder-tesem nunca te ter achadominha raiva de ternurameu ódio de conhecer-teminha alegria profunda.in-maria teresa horta*Floriu assim pela primeira vez.Deu-lhe um sol de noivado,E toda a virgindade se desfezNeste lirismo fecundado.in-miguel torga*outros seres de passagem, outros rasosdestinos sem anjo para o remorso.há flores,dirás, algumas flores diurnas, confiantes, queoutras mãos hão-de dispor na jarra, relembradajunto à parede branca, mas essas são um ténuesopro de acasoou fulgor antecipando outra nudez.in-vasco graça moura .*A minha casa... Mas é outra a história:Sou eu ao vento e à chuva, aqui descalço,Sentado numa pedra de memória.in-vitorino nemésio.Filhos dum deus selvagem e secretoE cobertos de lama, caminhamosPor cidades,Por nuvensE desertos.Ao vento semeamos o que os homens não querem.Ao vento arremessamos as verdades que doem !in-ary dos santos*Os meus olhos são uns olhos.E é com esses olhos unsque eu vejo no mundo escolhosonde outros, com outros olhos,não vêem escolhos nenhuns.in- antónio gedeão*Fiei-me nos sorrisos da Ventura,Em mimos feminis. Como fui louco!Vi raiar o prazer; porém tão poucoMomentâneo relâmpago que não durain-bocage*Pobres, gritai comigo:Abaixo o D. Quixotecom cabeça de nuvense espada de papelão!E viva o Chicoteno silêncio da nossa Mãoin-josé gomes ferreira*vai até onde ninguém te possa falarou reconhecer - vai por esse campode crateras extintas - vai por essa portade água tão vasta quanto a noitein-al Berto*Amigo é uma grande tarefa,Um trabalho sem fim,Um espaço útil, um tempo fértil,Amigo vai ser, é já uma grande festa!in-Alexandre O'Neill*Eu falo das casas e dos homens,dos vivos e dos mortos:do que passa e não volta nunca mais...in-Casais Monteiro********que vivam os Poetas e a Poesia
sábado, 3 de março de 2012
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Zeca, Presente !
a morte saiu á rua,
eu vi, não a morte,
mas sublimação da vida,
estavam vermelhas,
as fronteiras da lixívia,
derramada,
na rua do apagamento,
dezassete anitos,
ali, bem perto, morava,
um jovem, procurando
os mistérios da Cidade . . .
Largo do Calvário, A Cesária, logo fado !
Estou a ver, um fadista reguila,
um “malandro” da zona, que
fadistava todos os dias a mesma quadra,
,
Como podes Portugal,
Sustentar “tanto” ladrão,
“Tanta” gente a roubar,
“Tanta” corrupção !
,
obrigado Zeca,
,
eu sou um daqueles,
que nunca se usou de ti,
como “tantos” outros . . .
,
palavras: poetaeusou …
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
no dia dos namorados, com "amor" !
para ti !
*
*
como eu gosto de namorar,
o vento, o mar, o areal e o sol,
para mim, o arrolhar quotidiano,
com o vento,
que me traz noticias tuas,
com o mar,
que me estende as tuas mãos,
nas suas ondas,
com o areal,
que deposita
as maresias que tu emanas,
com o sol,
ao qual te expões,
submissa, apetecível,
perto de mim e “tão” longe . . .
*
palavras e foto: poetaeusou . . .
*
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
MARÉS DESASSOSSEGADAS
a pedra de Bico
carismática Panela
****************
marés desassossegadas
esperam os meus lábios
embriagando as auroras
com o vinho dos teus gestos,
regaços adormecidos
na espuma dos desejos
reclamam o sabor
dos cálices por encher,
néctar de mosto sedento
onde moram os poemas
estonteando as maresias
no colo, de diáfanos amores !
poema e fotos:poetaeusou
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
és a minha Estrela . . . e o mar !
sem ti mar
como poderia viver ?
mar de molhadas cinzas
gotas de cristalinos sorrisos
ecoando gargalhadas
na barca do meu silencio,
sem ti mar
transvazava de angustia
nos tédios escancarados,
uivos rasgando as palavras
nos remos desarticulados
dos inquietos labirintos
que profanam os meus poemas.
Poema-fotos-video:poetaeusou
Subscrever:
Mensagens (Atom)