vislumbres meus
terça-feira, 11 de junho de 2013
sábado, 1 de junho de 2013
Paliçadas, quebradas . . .
paliçada ou palhaçada ?
ténue paliçada
encrespada
defensora dos penedos
medos
cercas frágeis, quebradiças
mortiças
divisora dos perigos
surgidos
sombras escarpadas
gritadas
penhascos rochosos
perigosos
abismos dos medos
segredos
redentoras vedações
paixões
crepúsculos libertadores
amores !
poema e fotos:poetaeusou
quarta-feira, 8 de maio de 2013
sexta-feira, 12 de abril de 2013
conchas, búzios, amor, ciúme, nós !
a
ver
o mar
procurar
imaginando
o amor em ti
maré reflectida
na brisa irisada
desses teus olhos
voluptuosidades tuas
no vácuo dos sentidos
em herméticos segundos
marinheiro, da maré, mar
neurónio arrebatando êxtase
misterioso volver concretizado
cenografia do intemporal amor
trilhos de amares, aurora boreal
sorrisos floridos, perfumando o mar
conchas, búzios, amores, ciúme, nós !
tela: Fernando Francisco,
palavras : poetaeusou
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Abril ? é Abril simplesmente !
Peniche, um Forte, ainda Negro ?
abril
gritado
força maré
voo liberdade
esculpidos sonhos
transparente seara ao vento
pétalas avermelhadas do provir
na liberdade de madrugada subtraída
á negra prepotência das alongadas noites
sangue ondulante de cantada alforria
grito ao vento nas veias da cidade
anseio de aspiração vibrante
nas asas de um povo
em liberto sabor
nas torrentes
do amor
de nós
e sal
gritado
força maré
voo liberdade
esculpidos sonhos
transparente seara ao vento
pétalas avermelhadas do provir
na liberdade de madrugada subtraída
á negra prepotência das alongadas noites
sangue ondulante de cantada alforria
grito ao vento nas veias da cidade
anseio de aspiração vibrante
nas asas de um povo
em liberto sabor
nas torrentes
do amor
de nós
e sal
fotos e palavras:poetaeusou
segunda-feira, 25 de março de 2013
Povo que lavas a alma
estéreis troncos
nuvens sombrias
sofro
nas ruas vestidas
de um povo desnudo
acamando indignações
no leito dos troncos estéreis,
proclamo
um grito amargurado
nas aragens do destino
sombrias nuvens castradas
esterilizando a esperança,
componho
no folheto do porvir
trigais dum povo sem joio
searas de côdeas puras
livres de falsos profetas
e de fazedores pressupostos
que algemam as Primaveras !
silabas e fotos:poetaeusou
quarta-feira, 20 de março de 2013
HOJE-Dia Mundial da Felicidade, Um Dia Só . . .
O que dirá, o pipilipar das Gaivotas ?
o
que
será
diz-me
por favor
a felicidade
as tuas áureas
resplandecentes
o teu fulgente andar
calcorreando os areais
fogueiras de ardente sol
incendiadas pelo vento sul
feitas penetrantes harmonias
de sereia encantando a nortada
e gestos embevecidas das sinfonias
onde o ballet das gaivotas esvoaçantes
imitam a leveza do teu corpo de bailarina ?
silabas e fotos:poetaeusou
sábado, 16 de março de 2013
O CÁLICE . . . da TROIKA !
plagias os animais, imitas os bois
trabalha homem,domesticado
olvida a troika não és troikado
vai, sem descanso trabalha pois
(esquece o Cavaco encavacado)
plagias os animais, imitas os bois
(suprime o Passos o deslassado)
eles alimentados, por adestrados
tu vegetando, no viver sem vida,
(não és Seguro por não segurado)
pescas a morte por compensação
(e o portal do Portas, amofinado)
espinha curvado sem dizeres não
(omite J(G)erónimo em ascensão)
em casa a mulher gasta, cansada,
(espera um Bloco, bicéfalo - ado)
dar pão aos filhos, e não ter nada
(clama aos Verdes desverdeados)
queres comer filho ? desesperada,
o pai, traz peixinhos, diz esgotada,
no areal vai ecoando a vozeirada
corre a mulher que nunca cansa
angustiada entre gritos e ais
perdes a esperança
viúva sais
e a gaivota
voando triste
vai pililipando
desassossegando
mas ninguém segue
urgentemente a sua rota
urgentemente a sua rota
trabalha homem, domesticado.
palavras:poetaeusou
fotos:album:A.Laborinho
segunda-feira, 11 de março de 2013
Habemus Papam ?
hoje, cedinho, fui saudar o meu amigo Mar, estava calmo, sereno, fleumático, diria, no areal, perto da espuma da ondas, vi um vulto, acenou-me, não o reconheci o que me obrigou a descer há Praia, para lhe retribuir a sua saudação, era o João, amigo e companheiro de algumas lutas "do antes e do depois ".
Falámos um pouco, temas actuais, o trivial, no género ontem o Benfica marcou cinco, disse, eu repliquei, que não façam falta na próxima quinta-feira ou no estado do País sem Estado e a dois, comungámos a mesma frustração e finalizámos com uma pequena abordagem à eleição do novo Papa, saímos do vasto areal, seguindo os nossos distintos caminhos. Fiquei a matutar nos fumos brancos que se cruzaram com a minha existência neste Vale de Lágrimas, foram cinco, o próximo será o sexto, gostei de um,
Paulo VI, detestei João Paulo II e errei com Bento XVI, como irei
explicar mais à frente, esta escolha deve-se a uma óptica critica,
diria fundamentalista, pensando em Cristo-Homem, Lutero, Erasmo
Galileu e em Especial o Imperador Constantino !
Na minha andança, a caminho de casa, recordei um amigo, ateu, assumindo a sua condição com perseverança e altivez, até que um
dia, pálido , a medo perguntou-me, Zé, como posso ver Cristo ?
eu sorri, recordei Mário Soares, (só os burros é que não mudam)
e respondi, Companheiro, é fácil veres Cristo-Homem, facílimo,
Fita os rostos, de um injustiçado, de um excluído, de um faminto, de um desempregado, de um sem-abrigo, de um sedento de amor, de
carinho, de conforto, de um perseguido pela sua ideologia, pela sua
cor, etnia, fé e crença, do rosto da prostituta, que vende o corpo
para minimizar a fome dos filhos, das Crianças maltratadas, dos
depositados em lares manhosos pelos seus familiares, dos doentes
terminais, falecidos antes de morrerem, assim, verás Cristo-Homem.
Também rememorei, a Doutrina Social da Igreja, a Teologia da Libertação, pobre América Latina, (não é Padre G. Gutiérrez).
Gostei de Paulo VI, encerrou Concilio Vaticano II, tenho presente
a Encíclica (Ipsum Dei Essa est Amor) proibida a sua divulgação,
pelo Duo Cereja/Botas, tenho uma edição de 1969, em Castelhano
a edição oficial Portuguesa só depois de Abril/74. Comungava eu
com Paulo VI, que gozo me deu quando visitou a União Indiana,
passando por Goa, desafiando o "Católico Salazar" João Paulo II ?,
nada me disse, gostava muito de viajar, desprotegendo a sua Casa,
o Vaticano, o que é prejudicial . . .
Bento XVI, fiquei triste com a sua eleição, mais triste fiquei, por
plagiar S. Tomé, duvidei, arrependido fiquei, após a publicação da
sua Primeira Encíclica: "Deus Caristas est) Deus é Amor !
distingo três pontos:
1) o Homem além da Justiça terá sempre necessidade de Amor !
2) o Amor cresce através do Amor !
3) um Estado que não se regesse, segunda as normas da Justiça,
reduziria os seus Governantes a um grande Bando de Ladrões !
*
Foi, foi escrito por Bento XVI, não duvidem !!!
,
prosa e fotos: poetaeusou . . .
quinta-feira, 26 de julho de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
sábado, 7 de julho de 2012
Plagiados Avoengos ! EVANIR, duplico . . .
a minha avó, boa amiga,
foi a minha professora
não, não era doutora
mas da vida “licenciada”
uma mulher avisada
semeando os seus avisos
actualizados, precisos
que eu assimilei
nunca os abandonei
e a prova é bem real
transmiti-os, afinal,
em sons suaves, discretos,
a um, dos seus bisnetos,
que o seu colo, sentiu,
conselhos? (bebé) não os ouviu,
mas entoa, a sua cantiga !
in-poetaeusou...
quinta-feira, 21 de junho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
um aloés ? certamente !
sabes amor,
os teus olhos trazem flores,
várias, muitas,
entranhando os meus aromas,
sim, é óbvio,
quem não gosta das flores,
que emergem do teu canteiro ?
contudo,
alavanco uma pergunta,
notaste que só uma flor caiu
e . . .
aconchegou-se no teu regaço ?
qual ?
um aloés ? nitidamente !
poema e foto : poetaeusou
segunda-feira, 21 de maio de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
domingo, 22 de abril de 2012
quarta-feira, 4 de abril de 2012
o passado é amanhã . . .
não me perguntes
como “vivi “ o futuro,
porque eu quero
sepultar o tempo,
o passado é amanhã
e por ti vou esperar
nos gastos silêncios
enrolados nos areais
ansiando, um tempo novo.
como “vivi “ o futuro,
porque eu quero
sepultar o tempo,
o passado é amanhã
e por ti vou esperar
nos gastos silêncios
enrolados nos areais
ansiando, um tempo novo.
palavras e vídeo:poetaeusou
quarta-feira, 21 de março de 2012
DIA MUNDIAL DA POESIA
Ruy Belo - Edição de 1970
*ocaso, matéria para mais esquecimento
do fundo deste dia solitário e tristeapós sucessivas quebras de calorantes da morte pequenina celular e muito pessoalnatural como descer da camioneta ao fim da ruaneste país sem olhos e sem bocain-ruy belo*Quando a pátria que temos não a temosPerdida por silêncios e por renúnciaAté a voz do mar se torna exílioE a luz que nos rodeia é como gradesin-Sophia de Mello Breyner*o Poeta
Trabalha agora na importaçãoe exportação. Importametáforas, exporta alegorias.Podia ser um trabalhadorpor conta própria,in-Nuno Júdice
*Eram, na rua, passos de mulher.Era o meu coração que os soletrava.Era, na jarra, além do malmequer,espectral o espinho de uma rosa brava..in-david mourão-ferreira*O meu país sabe a amoras bravasno verão.Ninguém ignora que não é grande,nem inteligente, nem elegante o meu país,mas tem esta voz docede quem acorda cedo para cantarin-eugenio de andrade*
mas as suas palavras
já não eram mais do que
símbolos de uma língua estranha,
falada por outras criaturas .
in-jaime rocha
*
Onde ficava o mundo?Só pinhais, matos, charnecas e milhopara a fome dos olhos.Para lá da serra, o azul de outra serrae outra serra ainda.E o mar? E a cidade? E os Riosin-fernando namora.*não me perguntes quem sou. não me perguntes nada.eu não sei responder a todas as perguntas do mundo.in-jose luís Peixoto*A magnólia,o som que se desenvolve nelaquando pronunciada,é um exaltado aromaperdido na tempestade,in-luiza neto Jorge*Como é possível perder-tesem nunca te ter achadominha raiva de ternurameu ódio de conhecer-teminha alegria profunda.in-maria teresa horta*Floriu assim pela primeira vez.Deu-lhe um sol de noivado,E toda a virgindade se desfezNeste lirismo fecundado.in-miguel torga*outros seres de passagem, outros rasosdestinos sem anjo para o remorso.há flores,dirás, algumas flores diurnas, confiantes, queoutras mãos hão-de dispor na jarra, relembradajunto à parede branca, mas essas são um ténuesopro de acasoou fulgor antecipando outra nudez.in-vasco graça moura .*A minha casa... Mas é outra a história:Sou eu ao vento e à chuva, aqui descalço,Sentado numa pedra de memória.in-vitorino nemésio.Filhos dum deus selvagem e secretoE cobertos de lama, caminhamosPor cidades,Por nuvensE desertos.Ao vento semeamos o que os homens não querem.Ao vento arremessamos as verdades que doem !in-ary dos santos*Os meus olhos são uns olhos.E é com esses olhos unsque eu vejo no mundo escolhosonde outros, com outros olhos,não vêem escolhos nenhuns.in- antónio gedeão*Fiei-me nos sorrisos da Ventura,Em mimos feminis. Como fui louco!Vi raiar o prazer; porém tão poucoMomentâneo relâmpago que não durain-bocage*Pobres, gritai comigo:Abaixo o D. Quixotecom cabeça de nuvense espada de papelão!E viva o Chicoteno silêncio da nossa Mãoin-josé gomes ferreira*vai até onde ninguém te possa falarou reconhecer - vai por esse campode crateras extintas - vai por essa portade água tão vasta quanto a noitein-al Berto*Amigo é uma grande tarefa,Um trabalho sem fim,Um espaço útil, um tempo fértil,Amigo vai ser, é já uma grande festa!in-Alexandre O'Neill*Eu falo das casas e dos homens,dos vivos e dos mortos:do que passa e não volta nunca mais...in-Casais Monteiro********que vivam os Poetas e a Poesia
sábado, 3 de março de 2012
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