estéreis troncos
nuvens sombrias
sofro
nas ruas vestidas
de um povo desnudo
acamando indignações
no leito dos troncos estéreis,
proclamo
um grito amargurado
nas aragens do destino
sombrias nuvens castradas
esterilizando a esperança,
componho
no folheto do porvir
trigais dum povo sem joio
searas de côdeas puras
livres de falsos profetas
e de fazedores pressupostos
que algemam as Primaveras !
silabas e fotos:poetaeusou
ÓH Gente....Povo da minha Terra....tão mal tratado és...
ResponderEliminarValha-nos a Poesia para alguma alegria deste vestir, neste nosso destino onde a esperança a pouco e pouco se mistura nas nuvens escuras que cobrem as seares de codeas já duras, que nos vão alimentando...
Que a Primavera já anunciada nos traga melhores dias...
Poeta, sempre as palavras certas...
Beijinho
*
ResponderEliminarFiló
,
querida amiga,
as tuas palavras,
são um poema,
claro, abrangente,
e actualizado,
na nossa vida colectiva,
,
bem hajas amiga,
,
um envolvente nó,
de cruzados afectos,
deixo-te,
*
,
,
Povo meu , raiz de mim , tão perdido anda, tão sem esperança nem caminho, tão vergastado pelo destino.
ResponderEliminarDesgraçado povo tão pouco amado, tão violentado , tão amargurado.Também tão alienado, às vezes.
Querido Amigo, porque tu e eu sabemos na alma a tristeza que cobre o berço onde nascemos temos que abrir no sangue uma fonte de força e fazer do coração uma fortaleza !
Um apertado e longo abraço, Companheiro.
*
ResponderEliminarSão
,
hoje passo a "Bola"
a António Aleixo,
,
Vós que lá do vosso Império,
prometeis um mundo novo,
calai-vos, que pode o Povo
querer um Mundo Novo a Sério !
,
um mar de amendoas,
deixo,
*
Povo, povo, eu te pertenço,
ResponderEliminaro teu sofrer é imenso
mas eles um dia pagarão!
***
Um beijo grande amigo poeta e felizes festas de Pascoa****