quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Zeca, Presente !


a morte saiu á rua,
eu vi, não a morte,
mas sublimação da vida,
estavam vermelhas,
as fronteiras da lixívia,
derramada,
na rua do apagamento,
dezassete anitos,
ali, bem perto, morava,
um jovem, procurando
os mistérios da Cidade . . .
Largo do Calvário, A Cesária, logo fado !
Estou a ver, um fadista reguila,
um “malandro” da zona, que
fadistava todos os dias a mesma quadra,
,
Como podes Portugal,
Sustentar “tanto” ladrão,
“Tanta” gente a roubar,
“Tanta” corrupção !
,
obrigado Zeca,
eu sou um daqueles,
que nunca se usou de ti,
como “tantos” outros . . .
,
palavras: poetaeusou …

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