sábado, 16 de março de 2013

O CÁLICE . . . da TROIKA !

plagias os animais, imitas os bois

trabalha homem,domesticado
olvida a troika não és troikado
vai, sem descanso trabalha pois
(esquece o Cavaco encavacado)
plagias os animais, imitas os bois
(suprime o Passos o deslassado)
eles alimentados, por adestrados
tu vegetando,  no  viver sem vida,
(não és Seguro por não segurado)
pescas a morte por compensação
(e o portal do Portas,  amofinado)
espinha  curvado sem dizeres não
(omite J(G)erónimo em ascensão)
em casa a mulher gasta, cansada,
(espera um Bloco, bicéfalo - ado) 
dar pão aos filhos, e não ter nada
(clama aos Verdes desverdeados)
queres comer filho ? desesperada,
o pai, traz peixinhos, diz esgotada,
no areal vai ecoando  a vozeirada
corre a mulher que nunca cansa
angustiada entre gritos e ais
perdes a esperança
viúva sais
e a gaivota
voando triste
vai pililipando
desassossegando
mas ninguém segue 
urgentemente a sua rota 
trabalha homem, domesticado.
palavras:poetaeusou
fotos:album:A.Laborinho

6 comentários:

  1. Um Cálice a transbordar de palavras encadeadas em verdades e muito actuais...
    Poeta, quanta sabedoria e capacidade de expressão para ilustrar a realidade deste triste País....
    Beijinho

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  2. Excelente, Amigo!!

    Partilhei no facebook, rrss

    Abraço com muito carinho

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  3. palavras verdadeiras, magoadas, revoltadas e já sem esperança.

    um beijo

    :(

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  4. *
    minha querida,
    (se não te importas) . . .
    ,
    O País, somos nós todos,
    tá ?
    e assim sendo,
    repensar é urgente,
    Gritar nas ruas ? talvez,
    dialogar ?
    talvez,
    nas, travessas, nos becos, nas praças,
    nas esquinas, nas ruas, nas Marginais,
    sem ser Marginal, deste nosso solo,
    talvez . . . talvez . . .
    ,
    um bjiinho. de carinho,
    deixo-te,
    *

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  5. *
    amiga
    ,
    Partilha, Partilha,
    no Partilhar, está a verdade,
    escuta,
    se um dia conhecesses
    as minhas Partituras,
    qual, bach, mozart, ou verdi,
    não a torne publica,
    porque não quero ser uma sombra
    do A. Vitorino de Almeida
    ou do Amigo José Cid,
    ,
    um mar de sonatas,
    ficam,
    *
    ,

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  6. *
    Sol
    ,
    Vamos ser positivos,
    e como o Tango (Vaticanista, srsrsr)
    está na moda,
    Olha,
    Esperanza, Esperanza,
    com Gardel ou com Francisco . . .
    ,
    Francisco de Assis,
    preenche-me (não é Pe. Melicias ? )
    ele despejou-se e . . .
    confio que deixou raízes sólidas !
    ,
    esperançosas marés,
    deixo,
    *

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