domingo, 22 de abril de 2012

estou a vê-los no 1º, 1º de Maio, 38 anos, no palanque obstruíam-se uns aos outros, ninguém lhes deu o cartão vermelho, e . . . proliferaram, D. Teresa porque não “esganaste” o teu filho Afonso ?


grito sumido
de um Abril congelado
no silencio indiferente
ás amareladas palavras
grito ausente
nas presenças espaçadas
de premeditados enganos
em escondidos fingimentos
grito abafado
sabiamente injectado
nos sonhos mal temperados
das angustias conquistadas !

palavras e fotos:poetaeusou …

8 comentários:

  1. Silêncios...
    Gritos ausentes, numa revolução de Abril, em que todas as conquistas parecem aos poucos serem perdidas...
    Angústias que nos vão atormentando...

    Poeta um belíssimo poema e bem oportuno!

    Beijinho

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  2. E cá continuamos a (re)contruir Abril, Maio e o sonho!

    Beijos ´sonhadores, Amigo meu.

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  3. Também foi num 25 de Abril, mas muito antes, que Valência perdeu os seus foros.
    A vida segue, e esse espirito que tão bem cantas não passou duma utopia.
    Um abraço dos grandes, querido amigo

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  4. Poetaeusou

    Muitos gritos de vitória, geraram congelação, mas a revolução perdurará, como herança e motivação para o vendouros. Depois de atracado, o barco a navegar voltará.
    Abraços

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  5. Poetaeusou,

    Os pássaros quando apanham a porta da gaiola aberta, se tiverem uma parede à frente esbarram nela, tão sedentos vão da liberdade.

    Foi o que aconteceu naquele 1º, 1º de Maio, onde estive também e não vislumbrei a armadilha, tão bem engendrada!

    Todos nos distraimos tal como D. Teresa.

    Boa Noite.

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  6. oh zé.... ele é que esganou a mãe!!! e a nós, por arrasto...
    beijinhos + pilipares

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  7. Se não fosse ele, talvez fosse outr qualquer...

    Enfim, tenhamos ânimo e força!

    Zé. meu amigo, um abraço estreito e longo.

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